Por que os conselhos consultivos são importantes?

Sabe quando você está completamente confuso sobre o que fazer com a sua empresa e quer acelerar sua startup com um conselho consultivo? O conselho de gente mais experiente ajuda muito, não é?

Por isso, ter um conselho consultivo vai te ajudar a desenvolver melhor seu negócio e a si mesmo.

Os conselhos consultivos são importantes porque podem ajudar uma empresa a desenvolver suas operações e aumentar sua eficiência, além de entender melhor os possíveis caminhos que a empresa pode seguir.

Os conselhos consultivos também são importantes porque podem ser adaptados com base nas necessidades e desenvolvimento da empresa. 

Geralmente, é sempre possível adicionar novos membros especializados quando necessário, o que pode garantir que a startup permaneça atualizada.

Mas, o que é um conselho consultivo de startup?

Um conselho consultivo é um grupo de especialistas que oferece conselhos às empresas sobre suas operações e negócios. 

Os conselheiros consultivos são compostos por profissionais especialistas em seus setores e podem ajudar uma empresa a lidar com uma área específica, criar estratégias para crescer, gerar conexões com stakeholders importantes, etc. 

Idealmente você escolhe o seu conselho conforme as suas necessidades, afinal, não adianta ter gente para ajudar se você não sabe no que.

Definindo os papéis de um conselho consultivo em uma startup

1) Um conselheiro é um mentor? 

Em parte, mas não necessariamente, mentores e conselheiros têm papéis e remunerações diversos.

Mentor: é uma pessoa que disponibiliza tempo, expertise e conexões para uma Empresa, sem qualquer remuneração.

Conselheiro: uma pessoa que fornece tempo, expertise e conexões para uma startup sendo remunerado  por isso, normalmente por equity, dinheiro ou ambos. 

2) Como conseguir um conselheiro para sua startup?

Um conselho consultivo pode ser ótimo para o seu negócio, mas tem que ser montado com cuidado. 

Só porque alguém tem uma boa reputação e experiência não significa que seja um bom conselheiro, ou que seja  certo para sua startup.

Idealmente, antes de assinar qualquer coisa você deve trabalhar pelo menos 1 mês com o Conselheiro antes  de discutir qualquer oficialização, são 8 horinhas que vocês vão passar juntos que podem mudar o rumo do seu negócio. 

Para empreendedor descobrir se um conselheiro é o correto e fisgá-lo, deve seguir alguns passos básicos: 

1. Pesquisa: O empreendedor identifica entre 10 e 15 conselheiros-alvo que podem ajudar seus negócios a crescer exponencialmente.

2. Contato: Utilizando sites profissionais, como Linkedin, o fundador identifica pessoas conhecidas que podem apresentá-los, ou simplesmente aborda o possível conselheiro. 

3. Reunião: após o contato você deve enviar uma apresentação para ele e, se ele gostar, pedir um café, uns 30 minutos de call ou um almoço. 

4. Pedido: Deu Match? É o momento de você fazer um pequeno pedido ao conselheiro para testar como é a relação de trabalho entre vocês e se rola mesmo atuar juntos.

5. Oportunidade: Dando tudo certo, o empreendedor chama o conselheiro para se envolver mais formalmente com o negócio, sem discutir nenhuma  remuneração.

6. O contrato: Se o conselheiro concordar em se envolver, o empreendedor envia ao conselheiro o contrato FAST, ou outro que ache pertinente para oficializar essa relação.

7. Remuneração: Normalmente esse conselho é remunerado com um equity baixo, considerando seu papel no negócio. 

Agora que já escolheu seus conselheiros:

3) Como remunerar um conselheiro com Equity?

Quando falamos de startups, temos três níveis de maturidade:
1. Ideação

2. MVP

3. Tração 

Em cada um desses níveis há uma forma diferente de remunerar por equity, afinal, com cada uma dessas etapas há uma intensidade de engajamento de um conselheiro necessária. 

Do lado dos Conselheiros, há três níveis de dedicação:
1. Padrão

2. Estratégico

3. Especialista

Por exemplo, se um conselheiro pega uma startup em estágio de ideação e se reúne com ela mensalmente, contratando alguns profissionais qualificados e atendendo uma ligação de cliente, esse conselho poderá ganhar 1% da empresa, como uma opção de compra para ser efetuada em até dois anos. 

Enquanto o mesmo nível de engajamento para uma empresa em estágio de crescimento é compensado com apenas 0,6%.

Basicamente, todos os contratos devem ter um prazo de dois anos para vestimento e com um cliff de aproximadamente 3 meses, no caso de conselheiros é claro. O valor da participação, como dissemos acima, varia. 

Mas, como havia de fato de acordo com a entrega e maturidade? 

Já fechou a remuneração com seu conselheiro? É hora de oficializar. 

Como oficializar a relação da sua startup com o conselho consultivo?

Um contrato de conselheiro, também chamado FAST lá fora,  é um contrato simples e curto por meio do qual uma pessoa atua como mentor ou conselheiro de uma startup. 

Nesse modelo de documento, o conselheiro não recebe, de qualquer forma, compensação em dinheiro pelo seu serviço, mas tem o direito de receber ações no futuro. 

Um dos pontos mais importantes é que, nesse contrato, o conselheiro atua como membro do conselho independentemente, não como funcionário, ou seja, sem relação trabalhista.

O FAST contém cláusulas importantes que definem algumas regras dessa relação, você pode até usá-las na hora de conversar com seu candidato a conselheiro. 

Quando for falar com ele para redigir o contrato, busque as seguintes informações: 

1. A área e quais atividades você espera que o conselheiro desempenhe. Ou seja, o que você espera dele?
2. A quantidade e o tipo de quotas que o conselheiro terá direito a receber;
3. O cronograma de aquisição dessas ações;
4. O mecanismo pelo qual o membro do conselho consultivo receberá ações; e
5. Quanto tempo é o período de aviso prévio para rescindir o contrato.
6. E aí, se você pudesse escolher, quem seria seu conselheiro? 

Assim, você terá NITRO em forma de gente para acelerar seu negócio.

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