Anitta e Mercado Pago: a virada que surpreendeu todo mundo (ou não)

Você vai entender a imagem ao final. Não sou bom com prompts para o GPT.

Semana passada o LinkedIn pipocou de gente falando da campanha da Anitta com o Mercado Pago. Poucos sabem como transformar a polêmica em lição de casa.

É isso que eu quero fazer aqui hoje.

Anitta, a cantora que já desafiou padrões por onde passou, migrou para o Mercado Pago – aquele braço financeiro do Mercado Livre que não tem medo de reinventar tudo.

A troca estampou manchetes e redes sociais.

Afinal, até 2022, ela brilhava no conselho do Nubank, com direito a participação acionária e uma pegada roxa que encantava os fãs.

Agora, com a campanha provocativa “vai ficar roxo de vontade?”, o jogo virou.

Eu gosto de trocadilhos e do uso inteligente das palavras.

Mas gosto mais ainda de como negócios são feitos na selva que chamamos de mercado.

Essa reviravolta revela um truque bem usado no mundo corporativo: a mobilidade dos talentos – e da influência na internet.

Empresários e gestores, preparem-se para repensar contratos e estratégias!

Afinal, quando um ícone como Anitta muda de lado depois de assinar um contrato com o Nubank, imagina o que pode acontecer com a sua empresa que usa contratos do GPT.

Cláusulas e Contratos: sempre eles (não posso fazer nada!)

Não é só uma questão de imagem ou da reputação da sua empresa.

Trata-se de proteção de propriedade intelectual, cláusulas de não concorrência e, principalmente, como manter a segurança das informações estratégicas.

A influência de um influencer pode repercutir muito bem para seu negócio.

Mas o alcance desse “pessoal da internet” (como diria minha avó) também pode arruinar a sua marca.

No contrato, tudo deve estar claro: exclusividade, divisão de responsabilidades, e sim, até aquele “período de silêncio” que evita tempestades na mídia.

Ou é isso ou você pode ficar roxo de raiva quando a merda acontecer (desculpa!).

Toda empresa ama um Embaixador

Especialmente se ele for o Gustavo Lima.

No Nubank, a relação era híbrida: celebridade com voz no conselho e participação societária.

Agora, o Mercado Pago aposta na personalidade e na experiência para dar voz ativa, mas sem puxar o fio da governança.

Uma jogada ousada, que reafirma a importância dos contratos flexíveis e autênticos.

Só o tempo vai nos dizer o impacto dessa decisão.

O caso Anitta-Mercado Pago traz lições práticas que toda empresa deve considerar para fortalecer sua estratégia de marca:

  • Contratos com visão de futuro

– Defina claramente o papel da figura pública: embaixador, conselheiro ou modelo híbrido.

– Considere cláusulas de exclusividade, rescisão e proteção de propriedade intelectual que acompanhem a evolução do mercado.

  • Planejamento de transição

– Não dependa exclusivamente de uma única celebridade.

– Desenvolva planos de contingência e identifique talentos alternativos que possam assumir a função caso a parceria seja encerrada abruptamente.

  • Proteção das informações estratégicas

– Adote políticas de acesso restrito para dados sensíveis.

– Documente formalmente todas as informações compartilhadas para evitar vazamentos e minimizar riscos.

  • Equilíbrio no valor compartilhado

– Estruture a compensação de forma que inclua elementos de longo prazo, como bônus e participação acionária, além dos pagamentos imediatos.

– Alinhe os interesses do parceiro com os objetivos estratégicos da empresa, garantindo que a relação vá além de simples exposição publicitária.

Por fim, para evitar surpresas negativas, te:

  1. Evite contratos rígidos e padronizados que não se adaptem às novas realidades do mercado.
  2. Monitore continuamente o alinhamento entre a marca e a figura pública, para antecipar possíveis insatisfações ou rupturas.
  3. Esteja preparado para agir rapidamente diante de crises, com planos de comunicação e reposicionamento que minimizem impactos negativos.

O Show das (marcas) Poderosas

(Eu tô passando dos limites. Alguém me interrompa!)

A evolução dos modelos contratuais é uma resposta natural à busca por autenticidade e autonomia nas parcerias:

  • Invista em modelos de compensação híbridos que combinem taxas fixas, bônus variáveis e participação no equity.
  • Encoraje relacionamentos genuínos, onde a parceria vai além da simples divulgação, envolvendo o parceiro em decisões estratégicas.
  • Adote práticas que promovam a resiliência estratégica da empresa, permitindo ajustes rápidos conforme o cenário de mercado muda.

Busque um equilíbrio entre benefícios imediatos e parcerias de longo prazo.

Foque sempre em pessoas que realmente compartilhem os valores e objetivos da sua empresa.

Se fizer tudo certinho, é só partir para o abraço. Vai malandra!

Se der zebra, que seja roxa

O Seth Godin tem um livro intitulado “Purple Cow”. (entendeu a capa?)

A ideia é mostrar que uma vaca roxa vai chamar a atenção sempre. Em qualquer lugar do mundo. Mesmo sendo só uma vaca.

Como ele transforma isso numa lição de marketing eu deixo para outro artigo.

O que eu quero dizer aqui é que o movimento de Anitta para o Mercado Pago serve de alerta e inspiração para negócios como o seu.

Empresários e gestores precisam proteger seus ativos através de contratos robustos, mas sem perder a humanidade e a flexibilidade.

O segredo é manter uma relação genuína com a marca – onde cada cláusula seja pensada para transformar um desafio em uma oportunidade de inovar e se reposicionar no mercado.

No final das contas, o caso não é só sobre uma celebridade que trocou de time.

É sobre como preparar a empresa para um mercado onde os flashs das câmeras e os cliques nas redes sociais podem revolucionar estratégias e impulsionar marcas a patamares inéditos.

Ou se afundar de vez na lama.

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